domingo, 4 de novembro de 2007

Ella Fitzgerald : One note Samba (scat singing) 1969

Por que não samba na voz de uma das maiores rainhas do jazz? Fantástico!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Eu posso me regenerar...


Se Você Jurar
Ismael Silva, Nílton Bastos e Francisco Alves


Se você jurar que me tem amor
Eu posso me regenerar
Mas se é para fingir, mulher
A orgia assim não vou deixar

Muito tenho sofrido
Por minha lealdade
Agora estou sabido
Não vou atrás de amizade

A minha vida é boa
Não tenho em que pensar
Por uma coisa à-toa
Não vou me regenerar

A mulher é um jogo
Difícil de acertar
E o homem como um bobo
Não se cansa de jogar

O que eu posso fazer
É se você jurar
Arriscar a perder
Ou desta vez então ganhar

Sonho sim! kkkkkk

Não Sonho Mais
Chico Buarque

Hoje eu sonhei contigo, tanta desdita, amor nem te digo
Tanto castigo que eu tava aflita de te contar
Foi um sonho medonho desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha, e se urina toda e quer sufocar
Meu amor vi chegando um trem de candango
Formando um bando mas que era um bando de orangotango pra te pegar
Vinha nego humilhado, vinha morto-vivo, vinha flagelado
De tudo que é lado vinha um bom motivo pra te esfolar
Quanto mais tu corria mais tu ficava, mais atolava
Mais te sujava, amor, tu fedia, empesteava o ar
Tu que foi tão valente chorou pra gente, pediu piedade
E, olha que maldade, me deu vontade de gargalhar
Ao pé da ribanceira acabou-se a liça e escarrei-te inteira
A tua carniça e tinha justiça nesse escarrar
Te rasgamo a carcaça, descendo a ripa, viramo as tripas
Comendo os ovos, ai, e aquele povo pôs-se a cantar
Foi um sonho medonho desses que às vezes a gente sonha
E baba na fronha e se urina toda e já não tem paz
Pois eu sonhei contigo e caí da cama
Ai, amor, não briga, ai, não me castiga
Ai, diz que me ama e eu não sonho mais

domingo, 8 de julho de 2007

O malandro sou eu!!!!!!

O malandro sou eu
Moreira da Silva

"Antigamente quando ela dizia
Qualquer dia vou-me embora
Eu ficava triste pensando na hora
Que ela resolvesse viajar de vez
Vê minha estupidez
Mas hoje vejo que era só mancada
Tudo foi tão diferente
A nêga se mandou e eu vivo contente
Ela anda arrependida de tudo o que fez
Quer voltar no fim do mês
Tá doida mulata
Você por aqui só vai dar confusão
Tá sobrando cabrocha no meu barracão
Esqueça de mim nosso amor já morreu, Ai
Você me humilhou
Se mandou e agora quer voltar
Eu morro de rir vendo você chorar
E reconhecer que o malandro sou eu"

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Então, vem...


Vem
Funk Como Le Gusta

Pode pedir
Pode pedir qualquer coisa
Imaginar
O que quiser qualquer hora
Não importa o que aconteça, vem comigo
Sob sol ou sob chuva é sempre bom ficar contigo
Pode abusar
Ou pedir mais um pouquinho
Vem pra cá
Deixa eu falar no ouvidinho
Vem menina, vem princesa, salve ela
Vem de letra, vem de prima que eu bato de trivela
Vem menina dengosa, vem na minha
Vai dizer que'ce quer ficar sozinha
Vem chegando na miúda eu to facinho
Vem curtir que a vida é feita pra viver devagarinho
Vem comigo, vem
Quem? Quem quiser vir também...
Então vem comigo, vem
Quem? E quem quiser vir também...
Pode pensar
Que eu não tô nem ligando
Ou viajar
Achar que eu não tô gostando
Deixa disso, vem agora ou um abraço
Tijuquinha se você entrar no clima eu me desfaço
Vem menina dengosa vem na minha
Vai dizer que'ce quer ficar sozinha
Vem chegando na miúda eu to facinho
Vem curtir que a vida é feita pra viver devagarinho
Vem comigo, vem
Quem? Quem quiser vir também
Então vem comigo, vem
Quem? Quem quiser vir também

"Coitada, trabalha de plantonista"

A Rosa
Chico Buarque

Arrasa o meu projeto de vida

Querida, estrela do meu caminho
Espinho cravado em minha garganta, garganta
A santa às vezes troca meu nome, e some
E some nas altas da madrugada
Coitada, trabalha de plantonista
Artista, é doida pela portela, ói ela
Ói ela, vestida de verde e rosa, a rosa
A rosa garante que é sempre minha
Quietinha, saiu pra comprar cigarro
Que sarro, trouxe umas coisas do norte, que sorte
Que sorte, voltou toda sorridente
Demente, inventa cada carícia
Egípcia, me encontra e me vira a cara
Odara, gravou meu nome na blusa, abusa
Me acusa, revista os bolsos da calça
A falsa limpou a minha carteira
Maneira, pagou a nossa despesa
Beleza, na hora do bom me deixa, se queixa
A gueixa, que coisa mais amorosa, a rosa
Ah, rosa, e o meu projeto de vida?
Bandida, cadê minha estrela-guia?
Vadia, me esquece na noite escura, mas jura
Me jura que um dia volta pra casa
Arrasa o meu projeto de vida
Querida, estrela do meu caminho
Espinho cravado em minha garganta, garganta
A santa às vezes me chama alberto, alberto
Decerto sonhou com alguma novela
Penélope, espera por mim bordando
Suando, ficou de cama com febre, que febre
A lebre, como é que ela é tão fogosa, a rosa
A rosa jurou seu amor eterno
Meu terno ficou na tinturaria
Um dia me trouxe uma roupa justa, me gusta
Me gusta, cismou de dançar um tango
Meu rango sumiu lá da geladeira
Caseira, seu molho é uma maravilha
Que filha, visita a família em sampa, às pampa
Às pampa, voltou toda descascada
A fada acaba com a minha lira
A gira esgota a minha laringe
Esfinge, devora a minha pessoa, à toa
À boa, que coisa mais amorosa, a rosa
Ah, rosa, e o meu projeto de vida?
Bandida, cadê minha estrela guia?
Vadia, me esquece na noite escura, mas jura
Me jura que um dia volta pra casa
Arrasa o meu projeto de vida
Querida, estrela do meu caminho
Espinho cravado em minha garganta, garganta
A santa às vezes troca meu nome, e some
E some nas altas da madrugada

quarta-feira, 2 de maio de 2007

"Ninguém vai me acorrentar, enquanto eu puder cantar, enquanto eu puder sorrir!"



Cordão
Chico Buarque

Ninguém
Ninguém vai me segurar
Ninguém há de me fechar
As portas do coração

Ninguém
Ninguém vai me sujeitar
A trancar no peito a minha paixão
Eu não
Eu não vou desesperar
Eu não vou renunciar
Fugir

Ninguém
Ninguém vai me acorrentar
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir
Ninguém
Ninguém vai me ver sofrer
Ninguém vai me surpreender
Na noite da solidão

Pois quem
Tiver nada pra perder
Vai formar comigo o imenso cordão
E então
Quero ver o vendaval
Quero ver o carnaval
Sair

Ninguém
Ninguém vai me acorrentar
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir
Enquanto eu puder cantar
Alguém vai ter que me ouvir
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder seguir
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir

segunda-feira, 23 de abril de 2007

O hino do Fortaleza, composto pelo poeta Jackson de Carvalho em 1967. CAMPEÃO CEARENSE 2007!!!


HINO DO FORTALEZA ESPORTE CLUBE


Fortaleza,Clube de glória e tradição.

Fortaleza,Quantas vezes campeão.

Fortaleza,Querido idolatrado,

Estás sempre guardado,dentro do meu coração.

Altivo,tua vida sempre foi um marco,

Tua glória é lutar e vencer também,

Salve o Tricolor de Aço.

No campo,provaste mesmo que não tens rival,

Tua turma é valente, é sensacional,

Salve o Tricolor de Aço.

Soberbo,tua fibra representa um norte,

Combativo, aguerrido, vibrante e forte.

Sem demonstrar cansaço,

Receba um sincero,abraço da torcida tão leal,

Meu Tricolor de Aço.


Clique aqui para fazer o download desta versão.

sábado, 3 de março de 2007

E viva Chico Buarque!!!


Essa Moça Tá Diferente
Chico Buarque


Essa moça tá diferente

Já não me conhece mais

Está pra lá de pra frente

Está me passando pra trás

Essa moça tá decidida

A se supermodernizar

Ela só samba escondida

Que é pra ninguém reparar

Eu cultivo rosas e rimas

Achando que é muito bom

Ela me olha de cima

E vai desinventar o som

Faço-lhe um concerto de flauta

E não lhe desperto emoção

Ela quer ver o astronauta

Descer na televisão

Mas o tempo vai

Mas o tempo vem

Ela me desfaz

Mas o que é que tem

Que ela só me guarda despeito

Que ela só me guarda desdém

Mas o tempo vai

Mas o tempo vem

Ela me desfaz

Mas o que é que tem

Se do lado esquerdo do peito

No fundo, ela ainda me quer bem

Essa moça é a tal da janela

Que eu me cansei de cantar

E agora está só na dela

Botando só pra quebrar

sábado, 24 de fevereiro de 2007

"Cérvêja, água, réfrigérante, shhhhkin, shhhhkol e tchutchu-tchutchu-tchutchu-tchutchu-tchutchu - PRÓXIMO!!!


Madeira que Cupim não Rói (Capiba)

Madeiras do Rosarinho

Vem à cidade, sua fama mostrar

E traz com seu pessoal

Seu estandarte tão original

Não vem pra fazer barulho

Vem só dizer, e com satisfação

Queiram ou não queiram os juízes

O nosso bloco é de fato campeão

E se aqui estamos cantando esta canção

Viemos defender a nossa tradição

E dizer bem alto, que a injustica dói

Nós somos Madeira de Lei que cupim não rói.


VOLTEI, RECIFE NOVO (Luiz Bandeira)

Voltei, Recife

Foi a saudade que me trouxe pelo braço

Quero ver novamente "Vassoura" na rua abafando

Tomar umas e outras e cair no passo

Cadê "Toureiros"? Cadê "Bola de Ouro"?

"As Pás", Os "lenhadores"O "Bloco Batutas de São José"?

Quero sentir a embriaguês do frevo

Que entra na cabeça depois toma o corpo e acaba no pé


Evocação Número um (Nelson Ferreira)

Felinto, Pedro Salgado

Guilherme, Fenelon

Cadê teus blocos famosos?

Bloco das Flores, Andaluzas

Pirilampos, Apôis Fum

Dos Carnavais saudosos

Na alta madrugada

O coro entoava

Do bloco, a marcha-regresso

Que era um sucesso

Dos tempos ideais

Do velho Raul Moraes

"Adeus, adeus, minha gente"

Que já cantamos bastante

E Recife adormecia

Ficava a sonhar

Ao som da triste melodia

Verônica Costa - Desce Glamurosa

Chão chão chão!!!

domingo, 21 de janeiro de 2007

GRES Unidos da Cachorra


Convite de Iracema
(Felipe Araújo)

Mestre Paulinho avisou/ vai começar a batucada
Já peguei meu tamborim/ e fui assim para sambar com meu amor (Refrão 2x)
Hoje, eu vou cantar/ uma aquarela diferente
Muito prazer eu sou assim/
Sou Bom Jardim, sou Mucuripe a sonhar
Salve, salve o Montese/ Vem procissão
Vou da Serrinha a Beira Mar/ Em tarde de glória
Com alegria a desfilar
Gira a Cidade que fala/ Seu prazer revelar
O convite hoje é de Iracema
Sejam bem vindos ao samba
Canta o meu Ceará
Da Capital faço um poema
Lá, lá, lá iá lá lá iá
Olha a feirinha na praça
Lá, lá, lá iá lá lá iá
Olha o peixeiro que passa
Lá, lá, lá iá lá lá iá
Volta do vento terral
Mitos de amor em páginas de sal (2X)